Planck

A partir dos estudos de Planck sobre radiações térmicas notaram-se os primeiros indícios de natureza quântica da radiação.

A emissão de radiação por parte do corpo negro levava à procura da sua devida explicação, o que originou muitas tentativas falhadas. Verifica-se, no corpo negro, que ele absorve toda a radiação que nele incide, e que nenhuma luz o atravessa nem é reflectida.

Apesar do nome, os corpos negros produzem radiação electromagnética. Quando um corpo negro é aquecido, essas propriedades tornam-no uma fonte ideal de radiação térmica. Se um corpo negro ideal a certa temperatura é cercado por outros objectos da mesma temperatura e em equilíbrio térmico, um corpo negro em média emitirá exactamente a mesma quantidade que absorve, em todos os comprimentos de onda: cada raio que atinge o objecto é absorvido, então a quantidade de radiação absorvida será emitida da mesma forma.

Esta emissão de radiação por parte do corpo negro acabou finalmente por ser explicada por Planck, em 1900, através da Lei da Radiação de Planck, que através dela conseguiu explicar também a distribuição de energia emitida por um corpo negro e interpretar o espectro da radiação térmica.

Fez ainda outra descoberta ao afirmar que os átomos que formam a matéria comportam-se como pequenos osciladores, cada um deles vibrando com a sua própria frequência, e formulou o Postulado de Planck: a uma dada temperatura, cada oscilador pode absorver ou emitir energia, sob a forma de radiação electromagnética, unicamente em quantidades discretas que são proporcionais à sua frequência de vibração.

Max Planck também descobriu que a energia dos supostos osciladores está quantizada e que é transferida em pequenas quantidades (quantização de energia).

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